Minha sexta-feira foi mais light... Encontrei meu marido na hora do almoço e fui visitar a feira de fotografia com ele. No final da tarde fomos ao MoMa - Museu de Arte Moderna. Nossa falha: não nos demos conta que nas sextas-feiras após as 17:00 a entrada no museu é de graça, o que faz com que ele fique terrivelmente cheio... Mas, era a hora que tínhamos. Para mim o dois últimos andares do museu é o que fazem ele valer à pena: Picasso, Van Gogh, Cézanne, Gauguin, Munch, Klimt... todos ali, em dois andares... Acho o máximo. Já as obras mais "abstratas" não me atraem muito. Dentro do museu têm várias cafaterias, e um restaurante ótimo, o The Modern (que se divide no The Modern e no The Bar Room). Vale um jantar lá.
Depois da visita ao museu e mais umas lembrancinhas na loja dele (tem de cartões postais a objetos de decoração), passamos pelo prédio da Hearst Corporation, o primeiro "prédio verde" a receber tal certificação, e fomos jantar foi no Basso56, que recomendo muito. Dentre todos os restaurantes que fomos, foi sem dúvida o melhor atendimento, e a comida não deixou nada a desejar. Da entrada a sobremesa, tudo estava delicioso (eu comi uma massa com camarões e o André um rigattoni ao ragu que estavam ótimos). Os pratos que víamos nas mesas vizinhas pareciam deliciosos... Deu vontade de voltar (mas o tempo é curto!!).
Uma caminhada depois de toda essa janta foi proposital... Descemos até o Times Square (que eu acho atordoante demais... muita luz, muita gente... muito tudo....).
No sábado fui sozinha para o South Street Seaport, voando, para não perder a hora agendada que eu tinha para a exposição "Bodies... The Exhibition". Já tinha lido bastante sobre ela e tive passageiros que visitaram uma das tantas espalhadas pelo mundo em Montreal. Sabia que devia ser bárbaro... e É. Recomendo a todos os passageiros que tenham a oportunidade de vê-la (se viajarem com seus filhos, levem eles... vale muito mais do anos de aulas de ciências). Tudo aquilo que aprendemos desde pquenos sobre o corpo humano está lá, ao vivo, à cores... e real. Para quem não sabe o que é, esta exibição é todo o trabalho de mostra do corpo humano como ele é, com corpos reais, que são dissecados e tratados ..... Tem gente que acha que pode ser nojento (eu até tinha esta idéia), mas não é. Se eu não soubesse que tudo ali é real, acharia que era de cera, resina ou outro material parecido. Fiquei umas duas horas ali... aprendendo.
Depois de tanta aula almocei por ali, em um sábado ensolarado, em algum lugar com mesinhas na rua... aproveitei um sorvete e curti o final da manhã e o início da tarde... A tarde fui fazer umas comprinhas ali mesmo (na Aercrombie & Fitch), para nossa casa na Bed, Bath & Beyond (tanta coisa boa a ótimos preços... o problema é carregar) e em uma loja que é horrenda aparentemente mas onde dá para encontrar roupas de grandes marcas (quando vi passei até por casacos do Oscar de La Renta) a preços incríveis. O nome dela é TJ MAX, fica na 6th Av com a rua 18. Meu fim do dia dispensa comentários aqui, pois fiquei engarrafada no transito maluco da cidade e me desencontrei feio do meu marido...
Um domingo novaiorquino no Central Park
Nosso domingo foi uma delicia... Começamos fazendo um passeio de barco - Circle Line - que vai do rio Hudson, até o outro lado da ilha, na altura da ONU, e volta. Para um dia de sol, vale muito à pena, pois além de já passar pela Estátua da Liberdade (acho que uma passada nela basta), dá uma visão linda da cidade. Dali seguimos para o Central Park, do jeito que eu havia planejado... Passamos o resto do dia lá, caminhando, deitando na grama... Eu tinha planejado de almoçarmos no The Boat House, que é um restaurante super charmoso, com uma grande parte ao ar livre na frente de um dos lagos do parque. Mas como marcar hora para almoçar num domingo não dá (é o dia perfeito na semana para não termos horário!)... é óbvio, chegamos lá e ele estava completamente lotado... Ok, ao menos vi que era como eu imaginava... e deixo aqui a dica: almocem lá um dia!! Meu almoço acabou sendo bem NY style: um cachorro quente e Coca-Cola sentados no parque, pois não queríamos sair dali para comer... Ficamos lá até a noite, pois eu queria uma foto panorâmica da cidade, pois do Sheep Meadow se tem uma vista bárbara dos prédios em volta.
Bom, na segunda compramos o equipamento que faltava do André, resolvemos um probleminha de um débito errôneo em nosso cartão (sim, viagens de agente de viagens também têm seus problemas... mas digo uma coisa: não dá para estressar a viagem com eles... a gente tem que tentar resolver da melhor forma e logo esquece-los...) e embarcamos de volta, com duas coisas em mente: uma vontade tremenda de já pensar em novas férias e uma vontade enorme de embarcar em um navio por uma semana, em algum lugar que a gente não quisesse descer em nenhum porto, só para recarregar as baterias dessa maravilhosa maratona.
Nenhum comentário:
Postar um comentário